quinta-feira, 12 de julho de 2007

''O amor cravou quinhentos caules de rosa em minhas costas''

Para só me deixar enxergar o que reflito.
As miragens e reflexos do que não consigo abraçar sem esforço.

Para me embelezar, me neutralizar. Me deixar de bom ar.

Para arrancarem os meus espinhos. Para me fazer chorar.



O amor me quer em vermelhas esculturas de si mesmo,


...


{Ouvindo: Pat Metheny Group - Imaginary Day}

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o blog... Parab[e}ns !!! Vc escreve muito bem... muito foda o jeito que voc}e} usou a palavra cravar nesse poema... muito bom...

Marília Amorim disse...

*Aproveitar para divulgar a peça dos nossos-queridos-lindos:


Naquela noite de sábado, o amor fora, enfim, assassinado pelo povo do Recife, em legítima defesa...


VOCÊ... A MOÇA DE NOVE DEDOS E A MORAL LIBERTINA
Textos de: Fernanda Soveral e Biagio Pecorelli.
Direção de: Pedro Buarque e Sidmar Gianette.
Participação musical (dia 13/09): a Comuna.


Em duas últimas apresentações!
Teatro Hermilo Borba Filho, dias 06 (HOJE) e 13 de setembro (quintas-feiras), às 20h.
R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira)
A CENSURA CONTINUA: 18 ANOS.


Beijos e amem.

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