Já que o farol ilumina o mesmo caminho que outrora havia esquecido...
Ou fugido...
E nessa estrada pouco iluminada observo
A distante lua torta
(Que me sorri a alegria de uns intantes)
A velha rua torta
(Que me cobre de irônicas passagens circulares)
Daquela mesma casa de portas tortas
(Que tanto me custa fechar) ...
Aonde inauguro as entradas do mesmo ser-sem-pernas...
Que, à mercê da minha pequena força solitária, carrego enlaçado em minhas costas...
Torto... para não ser morto....
.
{Ouvindo: João Gilberto - É Luxo Só}
,
3 comentários:
aquelas letras miudinhas que de vez enquando encontrava solta pelas folhas do meu caderno, na agenda, papeizinhos arrancados agora se encontram aqui? :)- lembra quando deu a louca numa aula chata daquelas de terceiro ano e a gente danou a escrever numa régua de papel? tenho uma caixinha aqui comigo que guardei o que consegui juntar, tá lá: umas fotinhas, duas coisas que tu escreveu no dia 15 de agosto, na minha agenda, no primeiro e segundo ano(inclusive um tem escrito assim: que deus te ilumine!), uns desenhos que tu fazia de si. só não tenho a régua e a continuação na agenda, foi na minha ou na tua? tu tem ainda? sinal de saudade. =*
contas mortas,
rua torta,
a lua pela porta.
=***
ainda bem q tu ouve e não só escuta
=*
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