segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Para você entender

No fim das contas, pouco importa se a rua, a lua, a porta é torta nessa noite morta...

Já que o farol ilumina o mesmo caminho que outrora havia esquecido...
Ou fugido...

E nessa estrada pouco iluminada observo
A distante lua torta
(Que me sorri a alegria de uns intantes)

A velha rua torta
(Que me cobre de irônicas passagens circulares)

Daquela mesma casa de portas tortas
(Que tanto me custa fechar) ...


Aonde inauguro as entradas do mesmo ser-sem-pernas...

Que, à mercê da minha pequena força solitária, carrego enlaçado em minhas costas...
Torto... para não ser morto....


.

{Ouvindo: João Gilberto - É Luxo Só}
,

3 comentários:

Anônimo disse...

aquelas letras miudinhas que de vez enquando encontrava solta pelas folhas do meu caderno, na agenda, papeizinhos arrancados agora se encontram aqui? :)- lembra quando deu a louca numa aula chata daquelas de terceiro ano e a gente danou a escrever numa régua de papel? tenho uma caixinha aqui comigo que guardei o que consegui juntar, tá lá: umas fotinhas, duas coisas que tu escreveu no dia 15 de agosto, na minha agenda, no primeiro e segundo ano(inclusive um tem escrito assim: que deus te ilumine!), uns desenhos que tu fazia de si. só não tenho a régua e a continuação na agenda, foi na minha ou na tua? tu tem ainda? sinal de saudade. =*

Tatá disse...

contas mortas,
rua torta,
a lua pela porta.

=***

outrosonhos disse...

ainda bem q tu ouve e não só escuta

=*

Powered By Blogger