quinta-feira, 31 de maio de 2007
Capítulo 7,
(CALVINO, Italo. Se um viajante numa noite de inverno.)
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{Ouvindo: John Coltrane - In a Sentimental Mood}
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segunda-feira, 28 de maio de 2007
Em Fase.1

Não sei até quando, eu consigo conviver com o silêncio.
Não sei até quando, eu preciso de palavras para sobreviver.
As palavras, talvez, não caberiam. Ou, simplesmente, não serveriam.
O silêncio agora é a maior de todas as palavras, a mais habitada de todas elas.
Eles se sobressai diante de toda maneira de sentir.
Ele fica entre os intervalos de tempo e de distância de cada letra, de cada pronúncia.
Quanta astúcia bruta essa tua!
De nem em silêncio falar.
De nem bocejar qualquer verbete.
Quanta astúcia bruta essa minha!
Em querer ouvir o silêncio de teus passos; que já não estão mais indo, nem vindo.
Em querer ouvir o silêncio de teus olhos; quando não os vejo em qualquer sinal ou vilarejo.
Em querer ouvir o silêncio de teus sorrisos; quando não ouço mais nada.
O que será que aconteceu com teu idioma? Com tua fria boca? Congelou numa chuva de inverno?
Meus lábios não seriam suficientes quentes para te curar. Meus lábios desconhecem o silêncio, e se calaram por nada saber.
E, com o passar das horas, eles se esqueceram de como se faz para falar.
Não sei até quando, eu vou sonhar com a valsa de nossa melhor fala.
Não sei até quando, eu vou dançar tontas coreografias de espera na esperança da linguagem.
O silêncio agora é mais forte de todas as palvras, e habita em toda sílaba e toda vírgula.
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(Ouvindo: Belle And Sebastian - Winter Wooskie)
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segunda-feira, 21 de maio de 2007
Primeira.
É sem sentido a primeira publicação das minhas palavras por aqui.
E assim continuará sendo... Hehehehe.
Na verdade, não há um motivo para essa inciação no mundo dos diários virtual. (Em especial, para alguém que escreve pouco. Ou, que pouco escreve. Ou, TãoPouco sabe escrever)
Local onde meus textos, devaneios, palavras, sonhos, absurdos ficarão expostos...
Sem finalidade. Sem propósito. Sem intenções.
(Talvez, seja bom para a memória do meu computador, que não precisará mais ter uma pasta chamada: "Escrevedo".)Apenas, sei que as ondas das palavras me lançaram nesse mar.
E não sei para onde irão me levar. Nem até onde.
Vou apenas deixar a correnteza de idéias me levarem para qualquer lugar...
Até o momento em que o azul irá me satisfazer...
E eu não vou agüentar mais estar submersa.
Então, poderei me entregar e ser mais uma alma no fundo das àguas?
Poderei procurar meu barco e remar para a praia?
E se eu não tiver barco... segurar nas patas de um passáro e migrar para o outro lado?
Poderei virar a voz do peixe? Poderei ser rede?
Poderei...?
Quantas possibilidades para quem já pensa no final da oscilação primeira...
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(Ouvindo: Os Mutantes - Dia 36)
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